Desafios de mãe
Aprendendo com os filhos e como lidar com o dia a dia
domingo, 28 de janeiro de 2018
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
Literatura para os pequenos
Um mundo destruído, onde uma princesa é o enigma entre o bem e o mal. Um herói improvável, cuja pureza de coração é a única força capaz de quebrar o segredo. Serão seis os desafios, e apenas o poder mágico poderá auxiliá-lo. Conseguirá Cárito, sob a proteção do mestre Philos, apoderar-se das forças fantásticas da natureza e salvar o planeta das garras do terrível Shadim? Em uma emocionante aventura, o bem e o mal irão se encontrar em uma luta final que decidirá os destinos do homem e de toda a vida existente.
O Último Herói: história para os pequenos
quarta-feira, 15 de junho de 2016
O segredo dos clássicos infantis
Selecionar leituras para as crianças é sempre um desafio, e se engana quem pensa que não há a necessidade de ler primeiro para saber se o conteúdo é adequado, bem como a apresentação da Língua Portuguesa.
Agora, apostar nos clássicos ou em livros de 30 a 40 anos atrás é sempre um acerto. Percebo que valeu a pena meus pais guardarem por décadas meus livros de infância, hoje eles estão fazendo sucesso a cada momento de leitura em casa.
Mas há alguns cuja escrita poética esconde mensagens para os adultos. Como "O pequeno príncipe" de Antoine de Saint-Exupéry e "Tistu: o menino do dedo verde" de Maurice Druon. Livros essenciais para quem esqueceu guardada em si a criança que foi.
Há uma certa inocência da infância, tesouro invisível cujo valor é imenso, que nunca deveria ter desaparecido com o término do crescimento. A vida dos adultos seria bem melhor se todos pudessem viver pela essência humana verdadeira que nos habita.
Agora, apostar nos clássicos ou em livros de 30 a 40 anos atrás é sempre um acerto. Percebo que valeu a pena meus pais guardarem por décadas meus livros de infância, hoje eles estão fazendo sucesso a cada momento de leitura em casa.
Mas há alguns cuja escrita poética esconde mensagens para os adultos. Como "O pequeno príncipe" de Antoine de Saint-Exupéry e "Tistu: o menino do dedo verde" de Maurice Druon. Livros essenciais para quem esqueceu guardada em si a criança que foi.
Há uma certa inocência da infância, tesouro invisível cujo valor é imenso, que nunca deveria ter desaparecido com o término do crescimento. A vida dos adultos seria bem melhor se todos pudessem viver pela essência humana verdadeira que nos habita.
segunda-feira, 4 de abril de 2016
Como tratar as crianças
"as crianças estão para mim acima de tudo. Quando as observo e nelas percebo o germe de todas as virtudes, de todas as faculdades, cujo uso lhes será vital um dia; quando descubro, na teimosia, a constância e a firmeza futuras; nas travessuras e mesmo na malícia, o bom humor e a facilidade com que enfrentarão os perigos da vida... tudo isso tão puro, tão completo... então repito, repito sempre as admiráveis palavras do Mestre: "Ai de vós se não tornardes como uma delas". E contudo, meu grande amigo, essas crianças que são nossas iguais, que deveríamos tomar como modelo, nós a tratamos como seres subalternos. Elas não podem ter vontade própria. Mas nós não a temos? Onde está nosso privilégio? ... Só porque somos mais velhos e mais espertos...
Ó bom Deus, do céu apenas vês meninos velhos e meninos jovens, e nada mais?"
Goethe. Os sofrimentos do jovem Werther.
Ó bom Deus, do céu apenas vês meninos velhos e meninos jovens, e nada mais?"
Goethe. Os sofrimentos do jovem Werther.
sábado, 26 de setembro de 2015
Desenvolver e crescer e a infância
O ser humano necessita de experiências, e são aquelas que acontecem na mais tenra idade que modificam para sempre o modo de ser e de responder às demandas da vida.
A infância é um momento da brincadeira, da alegria e da necessidade do afeto de uma forma única, mas é brincando que se aprende a ser gente grande, é observando os demais que se aprende o que se deve ou não fazer.
Portanto, tratar a criança na medida certa significa realmente atentar para o que ela diz, faz ou sinaliza, valorizar progressos, colocar desafios que podem levar a conquistas, mas sempre com muito amor e carinho verdadeiro. Além dos abraços e beijos, dar apoio para que vôos mais altos possam ser alcançados, e no futuro, vôos individuais.
A infância é um momento da brincadeira, da alegria e da necessidade do afeto de uma forma única, mas é brincando que se aprende a ser gente grande, é observando os demais que se aprende o que se deve ou não fazer.
Portanto, tratar a criança na medida certa significa realmente atentar para o que ela diz, faz ou sinaliza, valorizar progressos, colocar desafios que podem levar a conquistas, mas sempre com muito amor e carinho verdadeiro. Além dos abraços e beijos, dar apoio para que vôos mais altos possam ser alcançados, e no futuro, vôos individuais.
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Errar é humano e acontece com toda mãe
Com tanto conhecimento sobre comportamento, educação e
maternidade, não é surpresa perceber que as mulheres se sentem oprimidas e
cheias de culpas com relação à sua função materna. Depois da revolução a partir
da descoberta do inconsciente de Freud, ficamos à mercê da interpretação de que
há um culpado para os traumas de infância e que nosso papel é muito importante
para o desenvolvimento do futuro adulto saudável. Até que ponto esse sentimento
é genuíno e verdadeiro, e até quando continuaremos tomadas pela sensação do
erro e da incapacidade de perfeição, tão própria do ser humano?
As crianças absorvem os gestos, o tom da voz, a expressão
facial e muitos outros movimentos sutis antes de qualquer reconhecimento de
significado das palavras. E mesmo o entendimento destas passa pela forma com
que elas foram ditas e toda a expressão corporal associada. Sabemos disso muito
bem, e isso vale também aos adultos, comprovação de que somente 20% do que foi dito
é transmissão de informação (outros 80% são a posição corporal, gestos,
aspectos visuais, contexto, e até mesmo preceitos, ideias e valores culturais).
Além disso, não há comportamento paterno ou materno perfeito
que auxilie o processo de desenvolvimento emocional infantil, pois este depende
do trauma para a reelaboração do ser que se desenvolve. Trata-se do complexo de
Édipo e de sua resolução. Inicialmente, a mãe é tudo e objeto do amor; mas este
amor precisa ser cortado / limitado pela figura do pai para que a criança
perceba que há um mundo onde busca-lo além do seio familiar; é por esse trauma
que se dá a descoberta do universo inteiro a se explorar, o salto quântico
psíquico para se tornar um indivíduo saudável e pleno.
Além disso, a criança é autocentrada, e precisa do trauma e
da frustração para compreender a existência do outro e iniciar um
desenvolvimento ético para um dia vir a ser um cidadão no sentido mais profundo
da palavra. O respeito pelo outro passa pela compreensão da existência do outro
e pelo entendimento complexo do termo liberdade, que termina onde começa a
liberdade do próximo. Essa compreensão moral é tão antiga quanto Sócrates, e se
dá pelo livre arbítrio de escolher pelo melhor, o que é pautado no domínio
racional sobre o aspecto animal e liberta o homem.
Nestes termos, é fácil perceber que é complicado até mesmo
para o adulto, que dirá para a criança que acabara de nascer? Inconsciente e
intuitivo. Seus pequenos traumas e frustrações de infância lhe ensinarão sobre
o exercício de sua liberdade, e permitirão que ela faça uso pleno de seu livre
arbítrio no futuro.
Portanto, mamães, não se preocupem, vocês precisam frustrar
seus filhos e isso é saudável e os ensina sobre ética, cidadania e sobre seus
papéis enquanto indivíduos na família e na sociedade. E tenham certeza de que
erros hão de acontecer, são eles humanos e aceitáveis. A segurança do amor
materno vem também pela presença daquela que orienta, que apoia, que mostra o
limite e onde está o perigo, ao ensinar a voar. Não é melhor a mãe que não
frustra ou que não erra, melhor é aquela cujo comportamento genuíno transcende
seu papel de mãe para esteio ou suporte de um ser humano completo que vai ser
respeitoso e consciente de seu papel no mundo, papel que é só dele.
domingo, 14 de junho de 2015
A cozinha é uma escola
Ultimamente aqui em casa o interesse familiar se voltou para a cozinha. E não tem coisa melhor do que preparar a comida em conjunto, para depois sentar e degustar algo caseiro e natural.
Pois eu andei descobrindo que cozinhar com minha filha ensina muito mais do que somente culinária.
Há a matemática das medidas e no tempo de forno, a coordenação na mistura de ingredientes, o aprendizado sobre novos sabores (que são experimentados sem resistência porque "fui e que fiz!"). Há o convívio e o afeto, a conversa sobre o que aconteceu no dia. Há a autoestima por ter conseguido fazer algo - que pode ser observado, apreciado. São tantas coisas positivas que a comida em si quase que perde a graça!
Em um mundo com tantos problemas e com o crescente isolamento das pessoas em seus tablets e smartphones, é preciso fazer um esforço para se reunir e se relacionar. Mas a recompensa é imensa, pode apostar.
Pois eu andei descobrindo que cozinhar com minha filha ensina muito mais do que somente culinária.
Há a matemática das medidas e no tempo de forno, a coordenação na mistura de ingredientes, o aprendizado sobre novos sabores (que são experimentados sem resistência porque "fui e que fiz!"). Há o convívio e o afeto, a conversa sobre o que aconteceu no dia. Há a autoestima por ter conseguido fazer algo - que pode ser observado, apreciado. São tantas coisas positivas que a comida em si quase que perde a graça!
Em um mundo com tantos problemas e com o crescente isolamento das pessoas em seus tablets e smartphones, é preciso fazer um esforço para se reunir e se relacionar. Mas a recompensa é imensa, pode apostar.
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